quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Até para o Ano Natal, venha de lá a passagem de ano =)

E mais um Natal que passou.
Este ano bem diferente de todos os outros.
A Animação não faltou, as risadas foram uma constante, comeu-se bastante e agora os próximos dias é para recuperar. =)

E o vosso Natal como foi?

Porque a entrada no novo ano, já está a porta e temos que fazer as despedidas de 2013.
Chegou a hora de fazer o balanço de 2013, e perspectivar 2014:

1) O que ficou por fazer?
    Inevitavelmente, fica sempre algo por fazer. E no meu caso, foi umas merecidas férias, daquelas mesmo relaxantes, longe de tudo e de todos, onde o lema é mesmo e só, descansar. E outra coisa, foi o curso de inglês, que ainda não foi este ano que me meti num.

2) O que ficou por dizer?
    Por dizer não ficou nada. Tudo o que tenho para dizer digo. Não gosto de guardar para mais tarde o que posso dizer hoje lol

3) Que balanço fazes deste ano que agora termina?
     Não foi um bom ano, mas também não posso afirmar que foi um mau ano. Foi um ano equilibrado lol.

4) O que esperas de 2014?
    De 2014, espero que se não for melhor que este, que seja pelo menos igual, e que me permita fazer mais coisas que este ano. Um ano com muito trabalho, cheinho de muito amor, com muitos sorrisos, muitas amizades verdadeiras, que consiga estar mais vezes com as minhas princesas, cheio de saúde e já agora dinheirinho. lol

Agora sintam-se a vontade de responder se assim quiserem lol

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Porque o Natal é da Família

Mesmo a minha não estando toda junta, fazemos de uma ou outra maneira com que o longe se torne perto.
E é tão bom receber miminhos destes, nem que seja por telefone =)



A minha rainha é Lindaaaa =)
Feliz Natal AVÓ !

sábado, 21 de dezembro de 2013

"Balada do Desajeitado"

Porque esta música por estes dias, não me sai da cabeça.
Adoro....


"Eu não sei
O que é que te hei-de dar
Nem te sei 
Inventar frases bonitas

Mas aprendi uma ontem
Só que já me esqueci
Então olha 
Só te quero a ti"


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

"O último abraço que me dás" ...Porque vale mesmo a pena ler

“ Para Luís Costa
O lugar onde, até hoje, senti mais orgulho em ser pessoa foi o Serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria, onde a elegância dos doentes os transforma em reis. Numa das últimas vezes que lá fui encontrei um homem que conheço há muitos anos. Estava tão magro que demorei a perceber quem era. Disse-me
- Abrace-me porque é o último abraço que me dá
durante o abraço
- Tenho muita pena de não acabar a tese de doutoramento
e, ao afastarmo-nos, sorriu. Nunca vi um sorriso com tanta dor entre parêntesis, nunca imaginei que fosse tão bonito.
Com o meu corpo contra o dele veio-me à cabeça, instantâneo, o fragmento de um poema do meu amigo Alexandre O'Neill, que diz que apenas entre os homens, e por eles, vale a pena viver. E descobri-me cheio de respeito e amor. Um rapaz, de cerca de vinte anos, que fazia quimioterapia ao pé de mim, numa determinação tranquila:
- Estou aqui para lutar
e, por estranho que pareça, havia alegria em cada gesto seu. Achei nele o medo também, mais do que o medo, o terror e, ao mesmo tempo que o terror, a coragem e a esperança.
A extraordinária delicadeza e atenção dos médicos, dos enfermeiros, comoveu-me. Tropecei no desespero, no mal-estar físico, na presença da morte, na surpresa da dor, na horrível solidão da proximidade do fim, que se me afigura de uma injustiça intolerável. Não fomos feitos para isto, fomos feitos para a vida. O cabelo cresce-me de novo, acho-me, fisicamente, como antes, estou a acabar o livro e o meu pensamento desvia-se constantemente para a voz de um homem no meu ouvido
- Acabar a tese de doutoramento, acabar a tese de doutoramento, acabar a tese de doutoramento
porque não aceito a aceitação, porque não aceito a crueldade, porque não aceito que destruam companheiros. A rapariga com a peruca no braço da cadeira. O senhor que não olhava para ninguém, olhava para o vazio. Ali, na sala de quimioterapia, jamais escutei um gemido, jamais vi uma lágrima. Somente feições sérias, de uma seriedade que não topei em mais parte alguma, rostos com o mundo inteiro em cada prega, traços esculpidos a fogo na pele. Vi morrer gente quando era médico, vi morrer gente na guerra, e continuo sem compreender. Isso eu sei que não compreenderei. Que me espanta. Que me faz zangar. Abrace-me porque é o último abraço que me dá: é uma frase que se entenda, esta? Morreu há muito pouco tempo. Foda-se. Perdoem esta palavra mas é a única que me sai. Foda-se. Quando eu era pequeno ninguém morria. Porque carga de água se morre agora, pelo simples facto de eu ter crescido? Morra um homem fique fama, declaravam os contrabandistas da raia. Se tivermos sorte alguém se lembrará de nós com saudade. De mim ficarão os livros. E depois? Tolstoi, no seu diário: sou o melhor; e depois? E depois nada porque a fama é nada.
O que é muito mais do que nada são estas criaturas feridas, a recordação profundamente lancinante de uma peruca de mulher num braço de cadeira. Se eu estivesse ali sozinho, sem ninguém a ver-me, acariciava uma daquelas madeixas horas sem fim. No termo das sessões de quimioterapia as pessoas vão-se embora. Ao desaparecerem na porta penso: o que farão agora? E apetece-me ir com eles, impedir que lhes façam mal:
- Abrace-me porque talvez não seja o último abraço que me dá.
Ao M. foi. E pode afigurar-se estranho mas ainda o trago na pele. Durante quanto tempo vou ficar com ele tatuado? O lugar onde, até hoje, senti mais orgulho em ser pessoa foi o Serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria onde a dignidade dos escravos da doença os transforma em gigantes, onde só existem, nas palavras do Luís, Heróis.

Onde só existem Heróis. Não estou doente agora. Não sei se voltarei a estar. Se voltar a estar, embora não chegue aos calcanhares de herói algum, espero comportar-me como um homem. Oxalá o consiga. Como escreveu Torga o destino destina mas o resto é comigo. E é. Muito boa tarde a todos e as melhoras: é assim que se despedem no Serviço de Oncologia. Muito boa tarde a todos e até já, mesmo que seja o último abraço que damos."

Autor: António Lobo Antunes

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Do Fim-de-Semana fica...

Muitas gargalhadas, muitos abracinhos, imensas partilhas e desabafos, muita cumplicidade.... e acima de tudo, Verdadeira AMIZADE!

Pena ter sabido a pouco. Mas tenho a certeza que brevemente repetimos, e se não for por Sines ou Vila Nova de Milfontes é cá em baixo no Algarve =P


Uma foto sem um dos músicos nem era possível. Rúben Baião na área lol


Ai que saudades eu tinha vossas... muitas muitas =)


Porque fazes-me Bem. Basta ver pelo meu brilho no olhar =P

sábado, 7 de dezembro de 2013

Homens!

Não conseguem ir a uma loja comprar nem que seja um par de meias de lycra.
E quando lhes dizemos:

- "não quero das mais claras, mas também não podem ser muito escuras. Ah e não podem ser daquelas muito finas, tem que ser das mais grossas. Mas vê lá, também não exageres."

A sorte é que há sempre uma senhora nestas lojas que os podem ajudar, e com as quais podemos falar ao telemóvel e resolver o assunto.

Pelo menos tentou e foi-me fazer esse favor.
Meias para amanhã já tenho =D